Por amor, a gente compartilha o que a vida traz de bom. O que ela tem de lindo, o que ela tem de alegre, o que ela tem de triste. Porque, por amor, tudo se torna mais leve, mais ameno; tudo nessa vida se torna mais bonito e interessante, quando a gente pode (e deve!) compartilhar a vida com quem se ama.
Porque compartilhar é amor.
E é esse tipo de coisa que a gente quer fazer quando a gente ama. O amor, esse imenso território em que as sensações se sucedem como ondas, onde a paixão e o desejo perduram entre longas juras. De amor, é claro.
O amor, impávido colosso em tempos de incertezas e desilusões…
O amor de um homem: Luciana Prado, a Lu.
O amor de uma mulher: Ricardo Bernardes, o Cadinho.
Vida longa a este amor, vida longa à união de vocês.
Vida longa à ternura, às carícias, às palavras de afeto e carinho. Vida longa à continuidade dos corpos, da pele, dos odores, dos passos ritmados, das sombras ao crepúsculo, dos sonhos ao luar. Vida longa ao desejo, à constante atenção, à excitação, ao entusiasmo, vida longa à ternura dos gestos, à paixão, aos cuidados de quem se ama.
E depois, todo esse desejo de se estar junto, de conviver, de participar das mesmas experiências, de ver as mesmas coisas de jeitos diferentes – a mesma lua, os mesmos sóis, as mesmas nuvens, de sentir a mesma chuva, de se jogar no mesmo rio, manso… De se banhar no mesmo mar. E até, no auge do amor, ter a sensação simples e delirante de respirar o mesmo ar. E ficar satisfeito com isso. E sentir-se pleno, imenso…
Vida longa à lucidez nos abraços, vida longa à embriaguez dos beijos. Que sejam sempre corajosos para amar, e renascer a cada dia, com mais amor, e ter sempre essa sensação destemida de que, com amor, tudo se torna possível.
Afinal de contas, o amor é a chama que alimenta a vida.
Porque o amor é o que faz a vida valer a pena

Texto de Daniel Rubens Prado